Rof Crof

Índice

Relativos
Uma visão
Ser é o suficiente
Escolha
Precisar X Preferir

POSSO escolher
Indústria, comércio, dinheiro, vida real
A vida prática
Valorização da Vida
Vencedores e Perdedores
CONVIVÊNCIA
Conclusões
Propostas


Relativos

O certo e o errado, o bom e o mau, são apenas conceitos relativos que sobrevivem:

1) nos hábitos e costumes
2) do grupo social
3) pertencente a determinada cultura, política e /ou religião
4) de uma determinada região
5) em determinado tempo

o acesso a história, a globalização da informação e a convivência com outras culturas está ai para comprovar o que acaba de ser declarado. não é apenas Uma visão
Uma visão

Baseada na declaração dos Relativos esta visão de mundo pode ser resumida em
Experiência

Experimentar a vida.
Isso é algo muito simples. Qualquer bebê, em seus primeiros meses de vida sabe exatamente o que isso significa. Experimentar, perceber a íntima relação entre ação e reação, ação e consequência. E Então, .............. Escolher................ Para isso não é preciso sequer saber falar, bastam quaisquer sons, expressões ou movimentos. Não é preciso saber ler, nem escrever "corretamente" nenhuma lingua. Sequer precisamos da matemática. Neste contexto, não será preciso discorrer sobre os muitos mais conteúdos "ditos necessários" como história, geografia, ciências etc. O que? você se perdeu no sentido do texto? Afinal que "conversa" é essa? Do que estamos falando? Será que eu estou falando que NINGUÉM precisa aprender mais nada na vida do que o que já nasceu sabendo? Bem, não é exatamente isso, mas é mais ou menos isso.Estou afirmando que

Ninguém tem que

A vida é uma oportunidade para experimentar a vida, e isso basta, é muito mais do que estamos fazendo de maneira consciente.


Ser é o suficiente

Ser,
diferente de ter,
diferente de saber, conhecer, dominar, controlar.

Simplesmente ser.

Ser alegre e triste, calmo e agitado, tranquilo, pacificador, companheiro, amigo, solidário, cruel. Pode parecer confuso, mas TUDO é fácil quando se sabe. Lembre-se que estamos encaminhando as idéias com base no conceito dos Relativos. E que matematicamente as leis da vida incluem ação e reação, sequência e consequência. É uma questão de Escolha.

Escolha

Precisar X Preferir

Todos nós fazemos escolhas. Incessantemente. Escolhemos entre coisas, ações, sensações, pessoas, situações, caminhos, experiências. Algumas destas fazemos com base no que acreditamos precisar, outras no que preferimos. Qual o GRANDE segredo escondido entre elas?
Necessidade x Satisfação
pode não parecer tão importante quanto aprender matemática, mas é pura matemática.

As leis que regem nosso mundo são pura matemática, ainda que nossos cientistas possam estar vivendo seu momento de maior incompreensão de algumas lógicas nesta matemática. A sensação ou crença de que necessitamos de algo nos empurra, muitas vezes a contra gosto, para escolhas que nem sempre nos satisfazem. Sim a recíproca é verdadeira. Fazer escolhas com base e foco em nossa satisfação também nem sempre se concretizam a contento. Mas a experiência ao caminhar é completamente diferente. Enquanto que escolhas por necessidade muitas vezes pesam sobre nossos ombros, escolhas por satisfação nos fazem flutuar. No momento que o ser humano escolhe algo baseado em sua preferência, com foco em sua satisfação, aquilo transforma-se em "ouro". Seja lá o que for. É algo mágico. É matemático. Desta maneira estudar biologia, trabalhar com alvenaria, ou morar na periferia, podem ser puro êxtase ou total penitência. Sorte ou azar. Bênção ou castigo. Mas quem disse que eu POSSO escolher entre isso ou aquilo?

POSSO escolher

Poder é uma palavra um tanto quanto "nebulosa" hoje em dia. Adquirindo os conceitos mais diversos para si. Então vou esclarecer que neste contexto, poder significa apenas "ter a capacidade ou a competência para realizar algo". E a resposta é sim, cada um de nós pode escolher como experimentar sua vida. A capacidade ou competência para tal está contida em si própria, na própria experiência. Eu explico, mas é claro que você já sabe, já foi um bebê, apenas se esqueceu disso. A competência para escolher o que você realmente quer é adquirida durante sua caminhada em escolhas. Ao contemplar os resultados, com atenção, tornando-se consciente do processo, você vai se capacitando para melhores escolhas. Vai tornando-se cada dia mais competente para isso. Competência não tem preço. Especialmente a competência para realizar suas escolhas é algo.... inestimável.
Entre "erros e acertos", experimentando a vida com consciência do processo, você adquire o poder para escolher como prefere viver sua vida. Sim, é mágica. É matemática. Isso pode estar soando como utopia ou algo fora de nossa "cruel?" realidade = Indústria, comércio, dinheiro, vida real

Indústria, comércio, dinheiro, vida real

Alguém pode estar gritando consigo mesmo: isso não faz sentido, isso é sonho, é delírio.
A vida real é outra, depende de Indústrias, comércios, dinheiro, trabalho, dinheiro, aluguel, dinheiro... Contas a pagar, dentista, supermercado. Isso sim é vida real. A natureza por acaso é menos real? A dor, a angústia, o medo, o amor e o prazer são menos reais? A convivência pacífica é menos real? A fome, o roubo e o assasinato são irreais? A vida real é composta por MUITO mais que estudar, casar, trabalhar, procriar, sustentar e fazer dinheiro. A vida real não se resume em competir e vencer. Existe MUITO mais em jogo, a começar pela maravilhosa experiência de viver no planeta terra. A primeira experiência para a qual necessitamos de capacitação é a da CONVIVÊNCIA consigo mesmo e com o outro. Eu entendo e não estou negando o que vivemos hoje, muito menos o que vivemos no passado. Estou apenas tentando redesenhar nosso presente, criando assim a possibilidades de novos cenários futuros. A vida real começa dentro de um pequenino planeta chamado "nossa casa", seja ela própria ou alugada, de barro ou concreto armado, de localização fixa ou móvel, próxima a natureza ou na selva de pedra. A vida real cresce e floresce no pequenino espaço chamado convivência e relacionamento com o outro. Seja o outro o pai, a mãe, ou ambos. Os avós, o padre, a governanta ou a professora. Os irmãos, amiguinhos ou adversários. Os simpáticos e os egoístas, os brancos, negros, pardos, índios, alegres, tristes, loucos e furiosos. As plantas, os animais, o dia e a noite, o frio e o calor, o medo e o amor. O outro e você mesmo. Quando estes aspectos da vida real encorpam preenchendo nossa consciência do que se compõe a vida real, a experiência de ser, de escolher o que se prefere, encorpam também. Fatalmente tudo o mais assume novas posições em nossa escala de prioridades. Encarar a morte pode ser um bom despertar para o real significado da vida. A vida cotidiana, A vida prática

A vida prática

O ontem tem lá seus exemplos práticos a nos fornecer, o amanhã saberemos logo, mas certamente que nosso poder de ação real está no HOJE. Nossa capacidade de criação no agora é a semente da colheita do amanhã. Hoje vivemos num contexo específico e dentro dele encontramos bons argumentos para agir. Para escolher quais as ações vamos tomar. Para escolher quem somos e quem queremos ser. O que você vê dentro e fora de você? Consegue visualizar e quem sabe até escalonar as importâncias e urgências de:

saber amar e respeitar a si próprio e ao outro
entender o sistema reprodutivo da flor
compreender e respeitar as diferenças
identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros
aceitar o outro e a si mesmo com compaixão
calcular a soma dos catetos
administrar bem seus recursos financeiros
saber decor os estados e suas capitais
saborear os alimentos
entender o que significa I love you
colaborar com seus pais nas tarefas da casa
ler nos jornais sobre as ações do presidente ou a política externa
exercitar o perdão

Será que tendo como base alguns novos paradigmas sobre o que é a vida real nós somos capazes de desenhar novos e imprescindíveis currículos escolares, dado o modelo de vida que estamos vivendo e o modelo que PREFERIMOS viver?

Valorização da Vida

Pode até ser um chavão, não vou discutir isso. Vamos abrir novos olhares para esta questão. Para morrer basta estar vivo. Tudo o que mais se quer na vida é vivê-la com saúde, felicidade e conforto. O básico. Pode e deve ter MUITO mais. Mas, como a frase deixa claro, será mais. Algo além do básico e imprescindível para que faça sentido viver. Alimentação, saúde, segurança, transporte, educação são na verdade uma "segunda fase" de básico, sem os anteriores não resolve nada ter estes. E sim, os primeiros são o alicerce para o indivíduo garantir a si próprio os itens básicos da "segunda fase". Alguém duvida disso? Se duvida é porque não acompanha as descobertas da ciência, os dados estatísticos da psicologia e outras tantas fontes de informação matematicamente calculadas que comprovam os níveis de poder do ser humano quando ele usufrui do equilíbrio proporcionado por questões básicas como a felicidade, por exemplo. Vamos somar a isso a Vencedores e Perdedores

Vencedores e Perdedores

A mim ninguém vence, ninguém me engana. Isso é real? O objetivo aqui não é discutir, derrubar conceitos, reinventar a roda. O objetivo é apenas repensar, olhar com outra pecepção para o que estamos vivendo atualmente em nossa Vida Real. Olhar com os olhos de quem vê resultados práticos não só imediatos, mas também a longo prazo. O que aprendemos? O que estamos ensinando? Quem nos educou? Quem está educando nossos filhos? Quais são nossos valores hoje? De onde vieram? Para onde nos trouxeram e para onde estão nos levando? Perder é viver na miséria? de salário mínimo? sem casa ou comida suficientes? Perder é não ter estudo? Não ter faculdade? Não ter um bom emprego? O que é um bom emprego? Vencer é ser patrão? ter casa e carrão? É ter estudos? Ter muito dinheiro? Vencedor é o que consegue fugir da polícia mas não escapa ao ladrão? Perdedor é o que "casa mal"? Ou o que associa-se por "bons motivos"? Quais nossos objetivos?
CONVIVÊNCIA
O que pode ser considerado como mais básico na vida do que a competência para a convivência? Convivência consigo e com o outro. Baseados em dados históricos, podemos dizer que O ser humano foi sujeito a milhares de diferentes treinamentos para "conviver em sociedade". Na sociedade a qual pertence, claro. Hoje estamos caminhando a passos largos neste sentido. Pois muito mais que novas regras de convivência local, a internet está nos proporcionando o conhecimento, a compreensão e a oportunidade para uma convivência mais global, mais miscigenada. Esta experiência está afetando as pessoas. Sugerindo a elas que existem alguns pontos chaves para o sucesso de convivências harmônicas, pacíficas e inspiradoras, gratificantes, instrutivas. Sem vencer ou perder, sem dinheiro, muita vezes sem sequer o domínio da linguagem, da matemática ou da geografia. Isto é um fato. E não é isolado. É mundial.
Conclusões

Quais suas conclusões? Que novos horizontes conseguimos visualizar ao voltar nossa própria fita do tempo. Ao analisar nossas próprias experiências. Ao permitir-se ver o que pode até parecer impossível de se acreditar, mas os fatos comprovam. Que sensações nos trazem as escolhas que fizemos? Quais vamos escolher repetir, quais vamos escolher nos distanciar? Quantas vezes nos sentimos fortes ou vencedores ao dar a mão para alguém? Quantas vezes nos sentimos fracos ou perdedores ao ganhar algo? O que te conforta o pensamento, a alma, o coração a cada fim de dia? O que te anima e traz coragem para levantar da cama todos os dias? O que te traz satisfação ou desgosto? O que te proporciona paz ou angústia? Esta é a vida real por baixo de tudo o mais que pode parecer cobrí-la. Esta é a estrutura que sustenta a vida ativa do ser humano. Nós estamos com problemas estruturais. Consertar telhados ou remendar paredes não vai resolver nosso problema de maneira efetiva. Questões de estrutura numa sociedade estão diretamente relacionadas com educação e convivência. Seria uma capacitação com foco principal na competência para a convivência a revolução estrutural que necessitamos? Caso seja, como implementá-la?
Propostas?

Propostas

Pode até ser que essa situação esteja mais pra "fábula dos porcos" do que para qualquer outra coisa. Então, como extremismo não costuma dar os resultados esperados, tentemos um equilíbrio. A educação sofre profundas mudanças conceituais. Principalmente nos documentos do governo, redigidos por grandes pensadores e estudiosos, regiamente pagos para tal. E não questiono, sinceramente acho suas idéias brilhantes. Concordo com a teoria da coisa. Na prática diária, porém, o que temos são:
de um lado professores sem tempo para mudanças conceituais mal pagos, mal organizados e MUITO mal tratados por TODOS (alunos e superiores)


de outro lado alunos revoltados, indisciplinados, mal educados e incompreendidos mal recompensados, mal organizados, mal orientados e MUITO mal tratados por TODOS (exceto seus amigos)

Alguém questiona isso? No que se refere a si próprio. Claro que não, TODOS temos razão. Os outros é que estão errados. Relativamente falando, estamos TODOS certos e também errados. Somos TODOS ignorantes, aliás cada dia mais, só que em assuntos diferentes. Quanto mais se aprende, quanto mais se descobre, mais se percebe quanto não se sabe. Sem mexer muito na atual estrutura educacional (leia-se salas de aula, professores, diretores) é possível introduzir novas matérias (conteúdos) com tanto valor quanto já se existe dado as atuais matérias. Mais profissionais, outros profissionais, capacitados para tais novos conteúdos. Nada mais complicado que a introdução da filosofia ou do espanhol. Do período integral ou das ETECs. Aliás, muito mais simples que as EADs, que aliás já estão batendo em nossas portas. Quais matérias?

As que estão faltando:

respeito e tolerência
vida em sociedade
relacionamento com o dinheiro
semelhanças e diferenças
amor próprio
consideração
política
amor a vida
alimentação saudável
sustentabilidade
preservação da natureza e da espécie
a arte da convivência
sugestões?

Ou alguém duvida que bons profissionais nestas áreas de conhecimento, atuando em TODAS as séries escolares, inclusive nas faculdades, não farão a diferença? Ou alguém duvida que nossa raça humana não esteja precisando destas sugestões fornecidas regular e constantemente? Com método e didática. Ou alguém AINDA acredita que estas preciosas informações devem ser conseguidas nas ruas, nos cybers ou com nossos pais, especialistas em algumas coisas mas, possivelmente ignorantes em tantas outras como qualquer um de nós?

fonte original (em tiddly) http://webguia.biz/RofCrof.html

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